quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Evangelismo Decisionista

"Eu vou orar, e se você concordar com a minha oração, aperte a minha mão."
"Jesus te ama e tem um plano maravilhoso para a sua vida."
Que outras frases ilustrariam a foto acima?

O evangelismo decisionista convence as pessoas de que elas realmente aceitaram a Jesus, ainda que nada tenha sido falado sobre pecado, inferno, a depravação do homem, a necessidade de misericórdia, perdão, graça... O valor da morte de Deus, o Filho... Na maioria das vezes, se fala que com Jesus, sua vida será melhor. Não que esta afirmação seja errada, mas expõe a mensagem de maneira incompleta, destruindo o Evangelho. Isto traz 2 problemas:
1) Em que sentido se diz isso? Aceitar a Jesus traz satisfação, alegria incomparável, conhecimento da verdade, comunhão com o amoroso Criador dos céus e da terra, que te ama desde antes da fundação do Universo - alegrias acima de qualquer imaginação. Mas, por outro lado, traz perseguições, difamações, humilhações e, enquanto se vive na Terra, a certeza de dificuldades.
2) Faz as pessoas acreditarem que são salvas e, como não recebem maiores instruções (já que quem evangeliza dessa forma não é lá muito afeito a estudar a Bíblia e proclamar a pura verdade), elas vivem como bem entendem. E então, não há crescimento em santidade, não há maior busca por Deus, não há conversão verdadeira. As pessoas passam a vida acreditando que são salvas por terem feito a oraçãozinha com o Evangelista, Apóstolo, Bispo ou Pastor Fulano de Tal e, quando menos perceberem, ouvirão de Jesus: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mateus 7:23)
Cuidemos para que esta enganação não continue em nosso meio! Não sejamos cúmplices deste evangelismo que envia as pessoas direto ao inferno. E, como Paul Washer diz: "Se você foi evangelizado por este método e hoje é salvo, não se engane: você não foi salvo por causa dele, você foi salvo apesar dele."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Será que vale a pena lutar? John McArthur

Depois de ler o post do Marcos, acessei o site que ele indicara, deparando-me com o seguinte escrito de autoria do grande John McArthur. Para quem ainda não o conhece, aproveite a bela oportunidade.
Que Deus a todos abra os olhos e nos coloque na nossa própria e merecida posição:em sua dependência completa!


"Nenhuma idéia é mais politicamente incorreta hoje entre os evangélicos do que a antiga noção fundamentalista de que vale a pena lutar pela verdade, incluindo as proposições essenciais da doutrina cristã. Na verdade, muitos acreditam que as discussões sobre as crenças religiosas são as mais inúteis e arrogantes de todos os conflitos. Isso pode ser verdade, e, é verdade em casos onde as opiniões humanas são a única coisa em jogo. Mas onde a Palavra de Deus fala claramente, temos o dever de obedecer, defender e proclamar a verdade que Ele nos deu, e devemos fazer isso com uma autoridade que reflete a nossa convicção de que Deus falou com clareza e finalidade. Isto é particularmente crucial em contextos onde as doutrinas fundamentais do cristianismo bíblico estão sob ataque.


Aliás, as verdades fundamentais das Escrituras, estão sendo atacadas. A própria Escritura ensina claramente que o principal campo de batalha onde Satanás luta contra Deus é o ideológico. Em outras palavras, a guerra espiritual de cada cristão está engajada em primeiro lugar, em um conflito entre a verdade e o erro, e não apenas em uma concorrência entre as coisas boas e más. O objetivo principal da estratégia de Satanás é confundir, negar a verdade, corromper, e isso significa que a batalha é muito grave. Ser capaz de distinguir entre a sã doutrina e o erro deve ser uma das maiores prioridades de cada cristão, como deve ser defender a verdade contra o falso ensino.


Tomar tal posição hoje, entretanto, é desafiador e você será repreendido por vozes dizendo que você está fora de linha e que precisa ficar quieto. A metáfora “guerra” simplesmente não funciona em uma cultura pós-moderna, eles insistem. Epistemologias pós-moderna começam e terminam com o pressuposto de que qualquer questão sobre o que é verdadeiro ou falso é meramente acadêmica. Nossas diferenças são, em última análise, triviais. Apenas o tom da nossa discussão não é trivial. Cada sugestão da militância é considerada inadequada nestes tempos de sofisticação.


Tomar uma posição para a verdade foi impopular no primeiro século. Mas isso não impediu os apóstolos de confrontar o erro.


Considere o apóstolo Paulo, por exemplo. Paulo foi certamente justo com seus adversários no sentido de que ele nunca deturpou o que eles ensinaram. Mas Paulo claramente enxergando seus erros em que eles estavam, chamou-os de forma adequada. Ele falou a verdade. Em seu estilo de ensinar todos os dias, Paulo falou a verdade suavemente e com a paciência de um pai de amoroso. Mas quando as circunstâncias o justificavam um forte tipo de franqueza, Paulo falava muito francamente, às vezes até com sarcasmo (1 Coríntios 4:8-10). Como Elias (1 Reis 18:27), João Batista (Mateus 3:7-10), e até mesmo Jesus (Mateus 23:24), ele também empregou escárnio eficaz e adequado, para destacar o ridículo do erro grave (Gálatas 5:12).


Paulo não parece sofrer da mesma escrupulosa angústia que faz com que muitas pessoas hoje caiam em erros; a idéia do apóstolo da “gentileza” não era o tipo de benevolência do falso. Nós nunca vemos convidando os falsos mestres em erro religioso para o diálogo, nem ele aprovaria essa estratégia. (Gálatas 2: 11-14).


Paulo compreendeu que vale a pena lutar pela verdade. Ele defendia a verdade, mesmo quando ela era impopular para fazê-lo."

John MacArthur

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lutar pela verdade ou continuar deitado no sofá?

Galera, me senti muito identificado com este post do blog Fé Reformada, o qual eu recomendo. Muitas vezes nós não fazemos a vontade de Deus, ou com medo dos homens, ou porque estamos tão confortáveis que não temos nem iniciativa de talvez imaginar fazer algo para mudar, reformar, melhorar a Igreja. Acho que ninguém discordaria de que, quanto mais perto da Bíblia está uma igreja, mais cumpridora dos propósitos de Deus, mais fiel a Ele, mais cheia de vida!
Temos nós coragem de lutar pela verdade? Confiamos na soberania de Deus?! Sabendo que a obra não depende de nós, mas sim unicamente da ação do Espírito Santo por meio de nossa vida, nossa pregação, nosso testemunho.
Eis o link:
http://fereformada.wordpress.com/2009/10/07/sera-que-vale-a-pena-lutar-pela-verdade/

Grande abraço!
Marcos

sábado, 3 de outubro de 2009

Galeria de Homens de Deus


Uma galeria com homens importantes!

Dou um doce de batata doce para quem me dizer os nomes desses distintos cristãos.

A PAZ!
Esdras

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Evangelho tem sido loucura?

Amados amigos
Logo depois de minha conversão ter realmente acontecido, passei a devorar a Escritura. Em minha sede, conheci muitas das verdades bíblicas, apaixonando-me pela doçura da Palavra ("Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca." Sl 119.103). Entretanto, meu paladar ainda se acostumando com o mel, deparava-se, às vezes, com a amarga constatação de que ainda havia muito de impuro em minha vida, muito de vazio, relembrando minha condição pecadora.
Embora haja passado alguns anos daquele tempo, ainda sinto minha boca amarga, minha mente cansada e minha alma em pranto. É que me deparando com um versículo, percebo o quão conformada tem sido minha vida com esse presente século!
O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios (ou, para aqueles mais nerds, a segunda carta, já que, possivelmente, a primeira houvera se perdido), afirma que a mensagem de Deus não pode ser compreendida pelos mortos-vivos, por aqueles que ainda não experimentaram o maravilhoso agir do Senhor, porque somente conseguem ver o que seus olhos míopes enxergam, considerando, portanto, essa história loucura. Em seu orgulho, em sua racionalidade, em seu humanismo autocentrado, em sua vaidade, a história do Deus-homem, do Cordeiro santo é absurda, surreal, dadaísta, sem sentido. Ora, por que cargas d'água EU precisava de salvação? Como assim Deus existe, se eu não o vejo?
A cidade de Corinto era famosa pela sua riqueza e cultura, pela sua filosofia desenvolvida, pelos seus grandes feitos. Estavam tão cheios de si, que não viam o poder de Deus: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." I Co 1.18.
"Loucura! Loucura! Loucura!" Gritavam os corintios. "Esses caras são loucos! Como podem adorar esse deus? Como podem acreditar que o Universo fora criado em 6 dias. Como podem acreditar que a mulher veio de uma mísera costela de um homem? E lá serpentes falam? Até parece que um homem construiria uma arca que de tão grande nela caberia um casal de cada espécie."
Ou, num contexto atual: "como assim vocês acordam cedo todos os domingos para ir ao culto? Vocês realmente não transam antes do casamento? Não brinca que vocês não vão para festinhas e beijam quem vocês desejarem? Para que perder tempo lendo um livro tão ultrapassado? Esse lance de casamento é coisa do passado. Viver para outra pessoa é a maior bobagem, vivam para si mesmos."
Mas por que eles não veem que tudo isso tem um sentido? Porque estão mortos espiritualmente. Porque, infelizmente, são escravos do pecado, autocentrados neles mesmos, preocupados em como satisfazerem seus próprios e mesquinhos desejos.
Mas a Palavra de Deus diz que, diferente do que os "outros" acham, para nós, os nascidos de novo, as Escrituras são a revelação da GLÓRIA de DEUS! A revelação do Poder, do Amor, da Graça, da Misericórida, expressão mais fiel do sentimento dEle por mim e por você.
"Está bem, até agora eu entendo o que você está falando, Esdras, mas ainda não entendi o que isso tem a ver com aquele gosto azedo que teima em continuar em sua boca."
Meu amigo, é que, às vezes, minha vida não aparenta ser loucura para as pessoas ao meu redor, ao contrário, muitas vezes, está tão parecida com o que esse mundo aceita, que ninguém acha que eu sou um "discípulo do Caminho", justamente porque não faço qualquer diferença àqueles mortos-vivos.
Infelizmente, eu me vejo vivendo uma vida que de nada se diferencia do mundo. Talvez os meus sonhos, meus planos sejam os mesmos que os de qualquer outra pessoa que não conhece a Deus. Talvez minhas atitudes, meus gestos, minhas falas denunciam minha semelhança com esse mundo. Talvez tenho amado esse mundo do mesmo jeito que o resto das pessoas, enquanto a Palavra, que deveria ser LOUCURA para os que perecem, isto me diz : "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." I Jo 2.15.
Velhos, eu decidi escrever isso para que, em meio a doçura libertadora da Palavra, seja-lhes revelado nossa real condição, que, infelizmente, tem sido amarga. Meu questionamento a vocês nesse momento é: sua vida tem sido loucura para os seus amigos que ainda não se entregaram a Deus ou, ao contrário, tem se amoldado por aquilo que massifica as vidas dos perdidos? Vocês têm vivido a vida de forma a expressar o Poder e a Glória de Deus ou vocês estão conformados com esse mundo, com esse presente século?
Irmãos, preguemos e verdadeiramente vivamos a Cristo, porque é o Poder e a Sabedoria de Deus (I Co 1.25): "Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (...) Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes." I Co 1.25,28.
Sejam loucos, meus irmãos, para esse mundo, porque essa loucura é mais forte do que qualquer homém sábio.
Que Deus livre as nossas vidas dessa amarga sensação de não estarmos, de fato, expressando nossa loucura a esse mundo.
A PAZ!
Esdras.