quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um Começo!

Amados
Sejam todos bem-vindos a esse espaço. Que Deus coloque em seus corações, cada vez mais, o desejo de se alimentarem da Sã Doutrina.
Espero que esse blog seja muito bem utilizado para o crescimento mútuo da Igreja de Deus!
Como primeiro post, gostaria de apresentar àqueles que ainda não conhecem um cristão que muito impactou o cristianismo. Um pastor que pregava na Inglaterra, mesmo que, para isso, tivesse de ser preso. Coisa que diversas vez aconteceu. Então, ainda na prisão, de uma forma muito para lá de paulina, escreveu um livro. Tan-tantan-ran-ran! O Peregrino!
"Bunyan escreveu O Peregrino em duas partes, a primeira foi publicada em Londres em 1678 e a segunda em 1684. Ele havia iniciado a obra durante seu primeiro período de aprisionamento, e provavelmente terminou-a durante o segundo período do mesmo. A edição mais recente em que as duas partes foram combinadas em um único volume foi publicada em 1728. Uma terceira parte falsamente atribuída a Bunyan apareceu em 1693, e foi reimpressa em 1852. Seu nome completo é The Pilgrim’s Progress from This World to That Which Is To Come ("O Progresso do Peregrino deste Mundo Àquele que está por Vir").
O Peregrino é considerado uma das mais conhecidas alegorias já escritas, e tem sido amplamente traduzido em diversas línguas. Missionários Protestantes geralmente o traduziam em primeiro lugar depois da Bíblia.
Outras duas obras de Bunyan são menos conhecidas: The Life and Death of Mr. Badman ("A Vida e Morte do Senhor Badman", 1680), uma biografia imaginária, e The Holy War ("A Guerra Santa", 1682), uma
alegoria. Um terceiro livro que revela a vida interior de Bunyan e sua preparação para seu designado trabalho é Grace Abounding to the chief of sinners ("Abundante Graça para o chefe dos pecadores", 1666). É uma obra muito prolixa e, uma vez que sendo a respeito da própria pessoa de Bunyan, poderia dar o parecer de ser intoleravelmente egocêntrica, exceto que sua motivação ao escrever tal obra foi somente com o intuito de exaltar o conceito Cristão sobre a graça e confortar aqueles passando por experiências similares à sua.
As obras mencionadas acima têm sido publicadas em diversas edições, e estão acessíveis a todos. Existem notáveis coleções de edições de
O Peregrino, e.g., no Museu Britânico e na Biblioteca Pública de Nova York, agrupados por James Lennox.
Bunyan se tornou um popular pregador e um prolífico autor, apesar da maioria de seus trabalhos consistir em sermões. Em teologia, ele era um
Puritano, mas não havia nada de obscuro a seu respeito. O retrato desenhado por seu amigo Robert White tem sido reproduzido diversas vezes e mostra a atraente natureza de seu verdadeiro caráter. Ele era alto, tinha cabelos ruivos, um nariz proeminente, uma boca bastante grande e olhos brilhantes.
Bunyan não era uma pessoa estudada, mas conhecia a Bíblia em inglês muito bem. Ele também foi influenciado pela obra Commentary on the Epistle to the Galatians ("Comentário na Epístola aos Gálatas") de
Martinho Lutero, na tradução de 1575.
Algum tempo antes de sua libertação final da prisão, Bunyan se envolveu em uma discussão com Kiffin, Danvers, Deune, Paul, e outros. Em 1673 ele publicou Differences in Judgement about Water-Baptism no Bar to Communion ("Diferenças no Julgamento sobre Batismo nas Águas não são Barreiras para a Comunhão"), onde ele sustentou a idéia de que "A igreja de Cristo não tem o direito de excluir da comunhão o Cristão que é um santo visível neste mundo, o Cristão que anda segundo sua própria luz com Deus." Apesar de reconhecer que o "Batismo nas Águas é uma ordenança de Deus," ele se recusava a fazer disso "um ídolo," assim como ele pensava que faziam aqueles que usavam disto como um preceito para excluir da comunhão os que eram reconhecidos como Cristãos genuínos.
Kiffin e Paul publicaram uma resposta em Serious Reflections ("Sérias Reflexões", Londres, 1673), aonde eles discutiram em favor à restrição da Ceia do Senhor aos devotos batizados, e receberam a aprovação de Henry Danvers em sua obra Treatise of Baptism ("Tratado de Batismo", Londres, 1673 ou 1674). Como resultado da controvérsia os Batistas Exigentes (
Calvinistas) deixaram aberta a questão da comunhão com os não-batizados. A igreja de Bunyan admitiu pedobatismo aos membros e finalmente se tornou pedobatista (Congregacionista).
Bunyan se distingue por ter escrito
O Peregrino, provavelmente o livro mais lido do idioma inglês e o traduzido em mais línguas que qualquer outro livro exceto a Bíblia. O encanto da obra é atribuída ao interesse de uma história onde a intensa imaginação do escritor cria personagens, incidentes, e cenas vivas na mente de seus leitores como coisas conhecidas e relembradas por eles mesmos, em seus toques de ternura e humor, em sua impressionante e comovente eloqüência, e em seu puro Inglês idiomático. Macaulay afirmou, "Todo leitor conhece o estreito e apertado caminho tão bem quanto ele conhece uma rodovia em que ele tem andado pra frete e pra trás cem vezes" e ele adiciona: "Na Inglaterra durante a última metade do século dezessete havia somente duas mentes capazes da faculdade imaginária em um grau tão elevado. Uma dessas mentes produziu o Paradise Lost ("Paraíso Perdido"), e a outra The Pilgrim's Progress ("O Peregrino"). Bunyan escreveu cerca de 60 livros e folhetos, dos quais The Holy War ("A Guerra Santa") é o segundo em popularidade, atrás de O Peregrino, enquanto Grace Abounding ("Abundante Graça") é uma das biografias mais interessantes já escritas." (Retirado do Wikipedia)
Para quem quiser crescer na Fé e não tiver preguiça para isso, ou medo!, vale a pena conferir essa fabulosa leitura que pode ser feita por este site: http://www.scribd.com/doc/2455733/Bunyan-John-O-Peregrino
No mais, que aprendamos como o Peregrino, chamado Cristão, a superar as dificuldades que o Mundo, a Carne e o Inimigo podem nos trazer, permanecendo sempre fieis no Caminho!
Que a Graça e a Paz de Cristo Jesus, nosso Senhor, tomem conta de nossas vidas, pensamentos, sonhos, planos, estudos, namoros, famílias, igrejas...
Um tenro abraço a todos os meus queridos.
Esdras.

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